Hitler tinha micropênis? Documentário aponta síndrome rara em líder nazista

Publicado em: 13/11/2025 19:27

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Um documentário exibido no Reino Unido afirma que uma nova análise do DNA de Adolf Hitler identificou sinais de uma síndrome genética rara, que aumentaria a probabilidade de o líder nazista ter tido um micropênis.

Análise genética indica alterações associadas a um distúrbio hereditário que afeta o desenvolvimento sexual. Segundo o Times of Israel, a equipe utilizou um tecido manchado de sangue retirado do sofá onde Hitler morreu, em 1945, para reconstruir seu perfil biológico. Os pesquisadores afirmam que as variantes identificadas apontam para um quadro hormonal atípico.

Sinais identificados são compatíveis com a síndrome de Kallmann. A condição causa puberdade incompleta e pode provocar subdesenvolvimento dos órgãos genitais, segundo o Independent. Os pesquisadores explicam que esse conjunto de fatores aumenta a probabilidade de anomalias testiculares e inclui a possibilidade de micropênis. A estimativa citada na reportagem indica que variantes associadas ao distúrbio podem elevar a chance de micropênis para aproximadamente uma em dez.

Documentário detalha origem e análise da amostra. O estudo foi apresentado no programa “Hitler’s DNA: Blueprint of a Dictator”, que descreve o processo de comparação do material genético com registros atribuídos a parentes do líder nazista. A geneticista Turi King, ouvida no documentário, afirma que Hitler “poderia ter tido um genoma totalmente comum, mas não teve”, em referência à presença de variantes raras associadas ao desenvolvimento hormonal.

HISTÓRICO E LIMITAÇÕES

Rumores antigos sobre anomalias genitais reaparecem com o estudo. O Independent lembra que um exame médico de 1923 registrou um testículo não descido, condição conhecida como criptorquidia. O jornal também menciona relatos históricos de que Hitler teria enfrentado dificuldades sexuais, embora não haja confirmação médica dessas narrativas.

Análise genética não explica comportamento de Hitler. Os pesquisadores afirmam que os achados descrevem apenas características biológicas identificadas na amostra, sem relação com decisões políticas ou atos de violência do ditador nazista. O Times of Israel cita o psicólogo Simon Baron-Cohen, que afirma que comportamento “não é 100% genético” e que associar o resultado a atos de violência pode estigmatizar pessoas com condições semelhantes.

Estudo descarta ancestralidade judaica. A reportagem do Times of Israel afirma que a análise não encontrou evidências de ascendência judaica no material examinado, tema que historicamente alimentou teorias conspiratórias associadas ao líder nazista.

Resultados ainda não foram publicados em revista científica. A equipe afirma que divulgou os achados no documentário para apresentar as limitações do método e evitar leitura exagerada dos dados. Segundo o Independent, os responsáveis informaram que o estudo está sendo submetido a uma revisão por pares, processo que ainda não foi concluído.

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