Conflito chega à segunda semana com dezenas de mortos e Europa tenta mediar solução diplomática

A guerra aérea entre Israel e Irã entra na segunda semana, sem sinais de trégua. Tel Aviv segue bombardeando alvos militares e nucleares iranianos, sob o argumento de impedir o avanço de um possível programa de armas atômicas. Em resposta, o Irã intensificou seus ataques com mísseis e drones, atingindo cidades israelenses como Beersheba e Haifa, e deixando dezenas de feridos.

Segundo fontes internacionais, cerca de 639 pessoas já morreram no Irã, entre militares e técnicos. Em Israel, ao menos 24 civis foram vítimas dos bombardeios. A comunidade internacional acompanha com tensão, temendo que um possível ataque à usina nuclear de Bushehr cause um desastre sem precedentes no Oriente Médio.

Enquanto o conflito se agrava, diplomatas da França, Alemanha, Reino Unido e União Europeia se reúnem em Genebra na tentativa de retomar negociações com Teerã. O Irã, no entanto, afirmou que não aceitará qualquer diálogo sob ataque e rejeita condições que limitem seu programa nuclear.

Os Estados Unidos, por sua vez, ainda não definiram uma postura clara. O presidente Donald Trump declarou que tomará uma decisão em até duas semanas sobre uma eventual intervenção americana, mas mantém o canal aberto para possíveis negociações com o Irã.

Com a escalada militar e o risco de colapso energético, países produtores de gás, como o Catar, já buscam estratégias para evitar impactos no fornecimento global.