Jatinho que transportava Aécio está em Guarulhos há quase nove anos após pouso de emergência em 2017; fuselagem foi doada e virou alvo de treinamentos.

Próximo à cabeceira 10 do Aeroporto de Guarulhos, chama atenção um pequeno jato estacionado e sujo pela fuligem, deslocado ocasionalmente conforme a necessidade operacional do terminal e da área de pátio.

Em 9 de fevereiro de 2017, o jatinho que transportava Aécio saiu de Brasília rumo a São Paulo, apresentou problema em um dos pneus e teve o pouso redirecionado para Guarulhos, onde as pistas são mais longas.

Ao tocar o solo em Guarulhos, o avião quebrou o trem de pouso esquerdo e tombou fora da pista; ninguém se feriu. A aeronave foi considerada perda total e, segundo a empresa, doada ao aeroporto em 2018, conforme divulgado pela FolhaPress.

O acidente e a manobra do piloto

Na decolagem em Brasília houve indicativo de falha no pneu, o comandante evitou aterrissar em Congonhas e buscou Guarulhos. A arremetida em Congonhas e a opção por Cumbica foram decisivas para evitar ferimentos.

Doação da aeronave e uso atual

O jato Hawker 800, que pertencia à Líder Aviação, teve equipamentos mecânicos e eletrônicos removidos. Restaram fuselagem e assentos; a aeronave é usada em treinamentos de combate a incêndio em Cumbica.

Reações e desfecho político

Na época, a equipe de Aécio informou que senador e pilotos estavam bem e manteve agenda política no dia seguinte. Aécio não respondeu a novos contatos sobre o assunto, segundo levantamentos feitos pela reportagem.