Lula afasta venda dos Correios e aposta em parcerias
Lula afasta privatização dos Correios e defende parcerias; Correios negociam empréstimo de R$ 12 bilhões com aval do Tesouro para fechar contas e pagar 13º.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não haverá privatização dos Correios enquanto estiver no cargo, mas abriu espaço para formar parcerias com empresas privadas, citando interesse de grupos italianos.
A estatal acumula déficits desde 2022 após anos de lucro entre 2017 e 2021; a queda de receitas com encomendas internacionais e o aumento de despesas pressionam a necessidade de ajustes e novos modelos de negócio.
Para recompor o caixa, um consórcio de cinco bancos propôs um empréstimo de R$ 12 bilhões vinculado a um plano de reestruturação, com garantia do Tesouro, conforme divulgado pela FolhaPress.
Parcerias e alternativas à privatização
A nova gestão avalia formatos como joint-venture para negócios específicos ou a transformação em sociedade de economia mista com abertura de capital, mantendo o controle da União, segundo pessoas envolvidas nas conversas.
Situação financeira e o empréstimo
Os Correios sofreram impacto da chamada ‘taxa das blusinhas’ sobre encomendas internacionais e de passivos judiciais que corroem o caixa; o acordo prevê custo dentro do teto de 120% do CDI e aval do Tesouro.
Prazos, trabalhadores e riscos
O Executivo estipulou 19 de dezembro como prazo para destravar a operação, diante da necessidade de pagar o 13º salário; o governo afirma não poder fazer aporte com recursos próprios ainda em 2025, pressionando a negociação.


