Decisão do governo federal limita crescimento do banco brasiliense e gera críticas de lideranças locais

O Banco de Brasília (BRB), que alcançou lucro líquido de R$ 518 milhões no primeiro semestre de 2025, vive um momento de expansão reconhecido nacionalmente. A instituição obteve aval da Câmara Legislativa do DF e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para ampliar sua atuação, incluindo a compra do Banco Master. No entanto, a decisão foi barrada pelo Banco Central, ligado ao governo federal, numa medida que parlamentares e autoridades locais interpretam como política e lesiva ao desenvolvimento do Distrito Federal.

A medida não é um caso isolado. Nos últimos meses, o Planalto também foi acusado de tentar extinguir o Fundo Constitucional, essencial para a manutenção da saúde, educação e segurança pública no DF, além de se negar a dialogar sobre reajustes salariais de policiais e bombeiros. Essas ações são vistas como sabotagem à capital federal, que depende de instrumentos próprios de financiamento e incentivo para manter seu crescimento econômico.

Com uma trajetória de modernização e resultados expressivos, o BRB se consolidou como motor da economia brasiliense e parceiro de pequenos e médios empresários. Ao frear sua expansão, o governo Lula não atinge apenas uma instituição financeira, mas limita as oportunidades de crédito, inovação e empregos para milhares de famílias. Para lideranças políticas locais, trata-se de uma escolha que coloca a disputa partidária acima dos interesses da população.