Lula envia ao Congresso projetos da Unind e UFEsporte
Criação da Unind e da UFEsporte, com previsão de funcionamento em 2027, busca promover inclusão indígena, formação técnica e fomento ao esporte, alto rendimento.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso propostas para instituir a Universidade Federal Indígena e a Universidade Federal do Esporte, com previsão de início das atividades em 2027 e foco em inclusão.
A iniciativa pretende reduzir desigualdades no acesso ao ensino superior e profissionalizar o esporte no país, articulando ministérios e setores sociais para criar modelos específicos de formação e permanência.
A UFEsporte e a Unind foram desenhadas após consultas e estudos técnicos, com propostas de cursos, centros regionais e ações para garantir diversidade e direitos culturais, conforme divulgado pela Agência Brasil.
Universidade Federal Indígena (Unind)
A Unind terá sede em Brasília como estrutura multicampi vinculada ao MEC e ao Ministério dos Povos Indígenas. Surgiu após 20 seminários regionais e prevê seleção própria para ampliar o ingresso indígena.
Haverá oferta inicial de 10 cursos, com previsão de até 48 graduações, atendendo cerca de 2,8 mil estudantes nos primeiros quatro anos, com ênfase em gestão territorial, línguas e formação docente.
Universidade Federal do Esporte (UFEsporte)
A UFEsporte reunirá formação acadêmica e preparação esportiva, usando estruturas das Olimpíadas de 2016 e centros de excelência regionais, em parceria com a Universidade Aberta do Brasil para ensino a distância.
O projeto prevê cursos em ciência do esporte, medicina esportiva, gestão, nutrição e formação para paradesporto, além de diretrizes de equidade de gênero e combate ao racismo, segundo o MEC e representantes do esporte.
Financiamento e política de incentivo
Paralelamente, o governo sancionou a transformação da Lei de Incentivo ao Esporte em política pública permanente, atualizando regras e ampliando deduções no Imposto de Renda para fomentar projetos esportivos.
A partir de 2028, a dedução para pessoas jurídicas passa de 2% para 3%, projetos de inclusão podem chegar a 4% e pessoas físicas poderão deduzir até 7% do IR, conforme texto oficial publicado.


