Enquanto Caiado e Daniel Vilela entregam segurança e gestão, ex-governador tenta ressurgir das cinzas da corrupção

Por Cláudio Ulhoa

É de causar espanto. Goiás, que hoje respira aliviado com índices de criminalidade em queda e a sensação de segurança como nunca se viu graças à gestão de Ronaldo Caiado e Daniel Vilela, agora se depara com o retorno de Marconi Perillo aos palanques. O mesmo ex-governador que já foi associado a propinas milionárias, que virou figurinha carimbada na Lava Jato e que até dividiu manchete com Carlinhos Cachoeira acredita ter legitimidade para novamente se sentar na cadeira mais importante do Estado.

O goiano, no entanto, sabe diferenciar um gestor sério de um personagem de escândalo. Não foi à toa que Caiado e Daniel reposicionaram Goiás no mapa da segurança pública, reduzindo a criminalidade a níveis históricos e dando ao povo o direito de andar nas ruas sem medo. É um contraste gritante: de um lado, resultados concretos; do outro, um passado manchado de corrupção, inquéritos e holofotes policiais.

Marconi, com bolsos que ainda guardam a sombra das propinas e com discursos vazios de moralidade, parece esquecer que o Palácio das Esmeraldas não é território de reinado. Ele pode sonhar em voltar como monarca de um trono imaginário, mas a verdade é clara: não passa de um candidato fadado à lembrança amarga. Como o nome já diz, é Palácio das Esmeraldas, não Palácio Marconi. E você, Perillo, está longe de ser rei: está mais para um gatuno tentando recuperar espaço que não lhe pertence mais.