Mauro Cid e a polêmica sobre o “golpe de 2022” | depoimento reacende debate sobre justiça e política no Brasil

Published On: 26/11/2024 13:00

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Tenente-coronel aponta conhecimento de Bolsonaro sobre documento; críticas à condução das investigações levantam dúvidas sobre imparcialidade e justiça

Por Cláudio Ulhoa

O depoimento do tenente-coronel Mauro Cid ao ministro Alexandre de Moraes, mais do que esclarecer os fatos, trouxe novas inconsistências à já controversa investigação sobre o suposto “golpe de 2022”. Durante duas horas, Cid afirmou que Jair Bolsonaro tinha conhecimento da chamada “minuta do golpe”, mas até o momento, nenhum elemento concreto prova que o ex-presidente tenha apoiado qualquer ação nesse sentido.

O caso tem levantado preocupações quanto à politização do sistema judiciário. As instituições, que deveriam garantir justiça, parecem estar sendo usadas para sustentar narrativas que beneficiam determinados interesses políticos. Bolsonaro, por sua vez, já declarou não ter dado atenção ao documento, reforçando sua posição de respeito às instituições democráticas.

A “minuta do golpe” se revela cada vez mais como um rascunho irrelevante, tratado por alguns setores como evidência de conspiração. O próprio Cid teria admitido que o ex-presidente descartou a ideia. Ainda assim, depoimentos como esse vêm sendo utilizados para manter uma narrativa de criminalização de adversários políticos, colocando em risco a imparcialidade que deveria nortear o sistema.

Em meio a esse cenário, o Brasil enfrenta um momento delicado, em que até mesmo a liberdade de expressão e opinião parecem ameaçadas. Para muitos, a perseguição a Bolsonaro não reflete apenas um ataque ao ex-presidente, mas um golpe silencioso à democracia brasileira.

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