Palácios afirma que memorização de questões do Enem não altera notas; PF investiga live que divulgou itens, mas auditoria do Inep descarta acesso prévio à prova.

Três questões do Enem foram anuladas por semelhança com conteúdos divulgados nas redes. O presidente do Inep, Manuel Palácios, disse que a memorização de questões do Enem não compromete a nota ou o resultado final dos candidatos.

A divulgação ocorreu em uma transmissão ao vivo de um estudante que mostrou itens parecidos com os aplicados. A Polícia Federal passou a investigar a origem das perguntas e a relação com a prova deste ano.

O Inep realizou auditoria e informou não ter identificado acesso prévio às provas, por isso não pretende anular novas questões. O episódio reacende debate sobre segurança e produção de itens, conforme divulgado pelo Estadão.

O que disse o presidente do Inep

Em entrevista ao Jornal Nacional, Manuel Palácios afirmou que lembranças de provas antigas não colocam em risco o sigilo do exame e que “não há nenhuma injustiça”, garantindo que notas e resultados não serão afetados.

Investigação e ação da Polícia Federal

A PF cumpriu mandado de busca na casa do estudante no Ceará e apreendeu celular e notebook. As autoridades apuram se houve crime; o investigado afirma que as similaridades foram coincidência e negou acesso à prova.

Fragilidades do sistema e próximos passos

O caso expôs limitações do Banco Nacional de Questões e a redução de servidores no Inep. Especialistas recomendam ampliar o acervo de itens, modernizar controles e reforçar pré-testes para evitar novos incidentes.