Governo afirma que memorização não compromete segurança do Enem, apesar de mentorias terem reproduzido perguntas idênticas ou semelhantes em três edições

Um estudante de medicina antecipou itens do Enem 2023 e 2024, segundo apurações. O caso reacende o debate sobre vazamento, compartilhamento de conteúdos e a atuação de cursinhos e mentorias no país.

O governo descartou anular mais perguntas e afirmou que a memorização por alunos ou cursinhos não compromete a segurança da prova. Autoridades ainda destacam que medidas só vêm com provas concretas.

Relatórios apontam que materiais de mentorias reproduziram perguntas idênticas ou semelhantes ao Enem em três edições, levantando dúvidas sobre a origem desses conteúdos, conforme divulgado pela Agência Brasil.

O posicionamento oficial

Em nota, o governo disse que a memorização de exercícios não é sinônimo de vazamento e, por isso, não vê necessidade automática de anular questões. A pasta mantém investigação quando há indícios de crime.

Como atuavam as mentorias

As apurações indicam que materiais de mentorias reproduziam itens idênticos ou muito semelhantes aos do Enem em três edições. Há relatos de correlações entre listas usadas por alunos e as provas aplicadas.

Impactos no exame e na confiança

Especialistas e estudantes cobram transparência e controles reforçados para preservar a confiança no Enem. O debate foca em fiscalização, responsabilidade de cursinhos e possíveis medidas legais quando houver vazamento.