Modelo viaja a trabalho na Tailândia e vira vítima de tráfico de órgãos
Vera Kravtsova, de 26 anos, desapareceu e depois foi dada como morta após concorrer a uma vaga como modelo na Tailândia. A jovem teria sido vítima de tráfico humano e os seus órgãos vendidos.
A jovem bielorrussa era cantora, mas acreditava em uma carreira internacional como modelo. Assim, decidiu viajar para Banguecoque para cumprir o seu sonho após um convite para um suposto trabalho.
No entanto, Vera acabou sendo levada à força para Myanmar, em setembro. Foi mantida em cativeiro e submetida a trabalho escravo.
“Em vez de filmagens e contratos, a Vera foi levada para o outro lado da fronteira – Myanmar -, onde foi feita prisioneira”, escreve o Dailymail, citando o site de notícias russo Mash, acrescentando que “os únicos requisitos para o trabalho eram ser bonita e extorquir dinheiro de clientes ricos”.
Tudo isto sob a constantes ameaças de morte e de tráfico de órgãos. Em outubro, a jovem teria ficado sem clientes e desapareceu.
Alguns dias depois, a família da jovem de 26 anos foi informada de que Vera tinha sido encontrada morta e para que o corpo fosse enviado para a Bielorrúsia, os sequestradores exigiram cerca de 500 mil dólares (cerca de 2,6 milhões de reais).
A família, que não tinha recursos monetários, soube que a jovem tinha sido cremada e que os seus órgãos tinha sido vendidos no mercado negro.
Vale destacar que o caso de Vera não é o único. Estima-se que cerca de 100 mil pessoas estão sendo mantidas em condições semelhantes em diversos locais de Myanmar e que o esquema de tráfico de pessoas seja operado por um grupo de chineses, que conta com o apoio de milícias locais.
Notícias ao Minuto