Moedas Cédulas e selos que podem ter um bom valor agregado Edson Júnior revela os bastidores do colecionismo no Brasil
Especialista explica como peças raras mesmo recentes podem alcançar um bom valor agregado para colecionadores, e destaca o valor histórico e comercial da numismática e da filatelia
O universo da numismática e da filatelia vai muito além de um simples hobby. Para o comerciante e colecionador Edson Júnior, esse é um mercado cheio de história, detalhes e oportunidades valiosas. Atuando há anos no ramo, ele explica que não é apenas a antiguidade que determina o valor de uma peça. “Uma moeda recente, com baixa tiragem ou defeito de fábrica, pode valer mais do que uma peça de 300 anos”, destaca.
Na numismática — estudo de moedas, cédulas e medalhas — e na filatelia — estudo de selos — três fatores são determinantes para o preço: quantidade emitida, estado de conservação e raridades como erros de fabricação. O público é variado, desde iniciantes que investem em peças mais acessíveis até a elite, que movimenta cifras milionárias.
O Brasil já teve sua peça mais cara Leiolada por mais de R$ 2 milhões, como a famosa Peça da Coroação peça de 6400 Reis,Moeda de Ouro uma peça do ano 1822 com tiragem estimada de 64 unidades, das quais apenas 16 foram oficialmente reconhecidas.
Para Edson, ser comerciante e colecionador é unir paixão e conhecimento. “Cada peça conta uma história e carrega um pedaço da nossa memória nacional”, afirma.