O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, entregou uma carta para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que recomendou o nome do líder norte-americano para o comitê que escolhe o vencedor do Prêmio Nobel da Paz.

Trump e Netanyahu se encontraram, nesta segunda-feira (7/7), na Casa Branca, nos EUA, para tratar sobre as negociações em relação ao cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

Na ocasião, Netanyahu também disse que os dois governos buscam territórios para onde palestinos, que atualmente vivem na Faixa de Gaza, possam ser realocados.

Sobre o assunto, o primeiro-ministro israelense ainda elogiou Trump e disse que ele tem uma “visão brilhante” ao permitir um processo de escolha livre para as pessoas que vivem em Gaza.

As informações foram compartilhadas durante jantar com outras autoridades e a presença da imprensa internacional.

Em fevereiro, durante outro encontro com Benjamin Netanyahu, Trump anunciou que os Estados Unidos vão assumir o controle da Faixa de Gaza.

Sem dar maiores detalhes, Trump falou em “ocupação a longo prazo” para levar estabilidade ao enclave palestino, marcado por sucessivos conflitos.

EUA e Brics

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta segunda-feira (7/7), que o Brics não nasceu para enfrentar outras nações, mas para fazer política entre os países emergentes.

A declaração do petista aconteceu depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou sobretaxar em 10% os produtos vendidos pelos países do Brics.

“O Brics, que não nasceu para afrontar ninguém. O Brics é apenas um outro modelo, um outro modo de fazer política. Uma política mais solidária, que o banco esteja mais preocupado em ajudar os países em desenvolvimento a se desenvolver”, afirmou o petista.

Trump e Bolsonaro

Ao sair em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira (7/7), em relação ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que o coloca como acusado de participação em uma suposta trama golpista, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse, em sua rede Truth Social, que um “julgamento” do ex-presidente deve ser feito na eleição.

“O único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil — chama-se eleição. Deixe Bolsonaro em paz”, alegou Trump na rede social.

O julgamento de Jair Bolsonaro na ação penal pode ocorrer entre agosto e setembro, período estimado para o fim do prazo das alegações finais das partes envolvidas no processo.