Otan admite ataques preventivos para conter Rússia
Otan admite ataques preventivos como opção diante da ‘guerra híbrida’ russa; declaração militar eleva tensão com Moscou enquanto diplomacia tenta negociar paz.
A tensão entre Rússia e Otan aumentou após o chefe do Comitê Militar, almirante Giuseppe Cavo Dragone, citar a possibilidade de ataques preventivos para dissuadir ações atribuídas a Moscou.
O Kremlin classificou a fala como “extremamente irresponsável” e escalatória, afirmando que tal postura pode aumentar o risco de confronto. Guerra híbrida refere-se a sabotagens e ataques cibernéticos negáveis.
A declaração ocorre em meio a tentativas de mediação lideradas pelos EUA e a busca de Volodimir Zelenski por apoio europeu, enquanto o conflito segue violento com ataques em Dnipro, conforme divulgado pela FOLHAPRESS.
O que disse o chefe militar
Dragone disse ao Financial Times que a aliança avalia ser mais proativa no ciberespaço, analisando retaliação ou ataque preventivo como instrumentos de dissuasão. Citou a missão Sentinela Báltico como exemplo de prevenção eficaz.
Reação russa e risco de escalada
A chancelaria russa chamou a proposta de irresponsável e escalatória. O presidente Vladimir Putin disse que a ideia de atacar a Otan seria “ridícula”, enquanto incidentes no Báltico e danos a cabos submarinos aumentam a desconfiança mútua.
Diplomacia e situação na Ucrânia
Enquanto isso, emissários americanos negociam em busca de um acordo e o negociador Steve Witkoff deve se encontrar com Putin. Zelenski foi a Paris buscar apoio, e a demissão de Andrii Iermak complicou Kiev diante de novos ataques em Dnipro.


