Pai é atacado com chave cravada na cabeça em jogo na Argentina; veja
A Argentina foi tomada por comoção após um episódio chocante ocorrido na noite de quinta-feira (13), em Berazategui, na região metropolitana de Buenos Aires. Durante uma partida do Campeonato Argentino de Futebol Feminino Sub-16, uma briga nas arquibancadas terminou em tragédia.
Jonathan Smith, de 35 anos, meio-campista do Lamadrid — clube das divisões inferiores do país —, assistia ao jogo da filha, Mía, jogadora do Estrella de Plátanos, contra o Colegiales, quando uma confusão generalizada começou entre pais de atletas e torcedores, segundo informações da emissora TN.
No meio da briga, Smith foi atacado por outro homem e teve uma chave de carro cravada na cabeça, sofrendo uma fratura craniana. Imagens registradas no local mostram o momento logo após o ataque, com o jogador ainda consciente, mas visivelmente atordoado.
Ele foi levado às pressas para o Hospital Evita Pueblo, em Berazategui, onde passou por uma cirurgia de emergência. De acordo com as autoridades médicas, o estado de saúde é grave, e ele segue internado na UTI.
A filha do jogador, Mía, de 16 anos, também sofreu agressões, mas sem ferimentos graves. O agressor foi identificado como Gastón Omar Álvarez, de 40 anos, e foi formalmente acusado de tentativa de homicídio. Se condenado, pode pegar até 17 anos de prisão.
Álvarez é conhecido no futebol infantil da região e tem histórico de episódios violentos. Segundo a imprensa argentina, após o ataque, ele permaneceu no local tentando recuperar a chave usada no crime, enquanto a polícia isolava a área. O veículo do agressor foi apreendido.
Romina, esposa de Jonathan e testemunha da agressão, relatou os momentos de pânico. “Quando vi minha filha brigando com outra menina, corri para separar, mas já era tarde. Pais de ambos os lados começaram a se envolver e a situação saiu do controle. Ninguém percebeu o momento exato do ataque. Só depois vimos que havia uma chave cravada na cabeça dele. Foi horrível”, disse.
A cirurgia, segundo ela, foi realizada após 12 horas de espera. “No início, não havia condições para operar, mas os médicos decidiram intervir porque ele já estava há muito tempo com a chave presa. Graças a Deus, a operação correu bem e ele está se recuperando”, afirmou.



