Palmeiras se isenta da operação, e comerciantes locais juntaram cerca de R$ 8 mil para instalar tapumes no entorno do Allianz Parque após alerta de autoridades.

Na final da Libertadores, tapumes metálicos fecharam o entorno do Allianz Parque para controlar a circulação e reduzir riscos. A estrutura chamou atenção de torcedores e passou a ser associada à segurança do evento.

Os donos de bares organizaram um rateio e desembolsaram cerca de R$ 8 mil para erguer as proteções, restringir a entrada de ambulantes e garantir que o consumo ficasse restrito aos estabelecimentos que participaram da operação.

Palmeiras se isenta formalmente da ação: o clube e a WTorre não integraram a organização. A decisão de não abrir o estádio para telões também foi debatida e descartada, por burocracia e falta de consenso interno, conforme divulgado pelo UOL.

Quem pagou e por que

Comerciantes se responsabilizaram financeiramente pela blindagem do perímetro para preservar o funcionamento dos bares durante o jogo e evitar que a mistura entre torcedores tensos e compradores do Black Friday gerasse tumulto.

Autoridades e responsabilidades

Polícia Militar e Subprefeitura informaram que não forneceriam o material oficial e advertiram sobre atuação rigorosa caso a via fosse bloqueada. Após esse alerta, comerciantes decidiram custear a instalação.

Efeitos no comércio e na torcida

A instalação dos tapumes impediu ambulantes de atuar no local e garantiu que as vendas ficassem com os estabelecimentos que pagaram, o que gerou reclamações de exclusão. Palmeiras se isenta manteve distância institucional da logística da rua.