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sábado, 4 maio, 2024 - 08:55 AM
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Pandemia de coronavírus muda radicalmente as relações socioeconômicas no DF

Tanto na política, na economia e na sociedade, empregos de novas políticas públicas modificam o dia a dia da população; DF registra sua primeira morte por coronavírus

Por Cláudio Ulhoa

Tanto o Governo do Distrito Federal (GDF) quanto a Câmara Legislativa (CLDF) têm atuado de forma incisiva no combate e na prevenção contra a pandemia de coronavírus. O DF, por exemplo, ganhou repercussão nacional por ter sido a primeira unidade da federação a suspender as aulas e os eventos públicos como medida preventiva, isso no dia (12) deste mês. A CLDF, por sua vez, rapidamente implantou o trabalho online, por meio das chamas “sessões remotas”, e já conseguiu trabalhar sobre 41 pautas que citavam a Covid-19. Ao todo foram 15 projetos de lei, 15 indicações e 11 requerimentos.

Essas medidas sem dúvida nenhuma tem muda a realidade socioeconômica do DF. Se olharmos para trás, fevereiro, ou seja, menos de um mês, veremos uma sociedade em seu pleno funcionamento do cotidiano. Hoje, quando se observa as ruas, percebe uma profunda diferença, com poucos carros nas vias, raras pessoas nas ruas, escolas e comércios fechados.

Em alguns casos, ações que até então estamos acostumados só ver em filmes de ficção-científica, estão fazendo parte da rotina da capital federal. Sábado, por exemplo, quem passe pela rodoviária do Plano Piloto assistiria uma cena pouco comum, onde homens do Exército brasileiro atuavam na desinfecção geral na Estação Central de metrô. A limpeza faz parte do conjunto de ações preventivas para evitar o contágio por coronavírus, especialmente em locais de grande circulação de pessoas. Os trens do metrô agora também estão circulando com as janelas abertas para melhor circulação do ar, além de divulgar mensagens pelo sistema de som das estações e dos trens, para informar aos usuários sobre os cuidados e a prevenção à Covid-19.

Mudança de hábitos

Algumas medidas sociais adotadas interferem em assuntos delicados, como é caso dos funerais. Agora, de acordo com o governo, deve-se seguir um protocolo especial de manuseio de cadáveres e prevenção para doenças infecto-contagiosas, com ênfase em vítimas da Covid-19. Segundo o protocolo, fica proibida a realização de velório de vítimas do coronavírus. Nesses casos, caixão deverá estar lacrado. Após a liberação do corpo, a cremação ou enterro deverá ocorrer no menor tempo possível, evitando assim a possibilidade de contágio.

No Instituto de Medicina Legal (IML) também novas normas foram adotadas. Agora, os exames cadavéricos serão realizados por meio da inspeção externa do cadáver, tomografia computadorizada e coleta de amostras biológicas, sem a abertura dos corpos.

Cenário econômico

A economia que está sendo fortemente afetada com o isolamento social, é outro segmento que está levando o poder público a executar ações que garantam tanto o bem-estar da população quanto a sobrevivência financeira dos comerciantes e empresários locais. O Banco do Brasília (BrB) que está na linha de frente junto ao GDF no combate à pandemia, lançou – para pessoas físicas e jurídicas – e através do programa Supera-DF, já liberou R$ 20 milhões em crédito como soluções para minimizar os impactos econômicos provocados pela crise do coronavírus.

De acordo com o banco, em balanço parcial fechado na última sexta-feira (27), ficou comprovado que 818 empresas – entre novos e antigos clientes – procuraram crédito com o BrB. Isso resultou em 529 novos relacionamentos e 450 propostas de crédito.

“Esperamos uma aceleração das concessões na próxima semana, em especial porque as empresas começaram a nos procurar, efetivamente, depois do dia 25”, disse o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.

No contexto nacional, a economia deve ser atingida em cheio pela pandemia de coronavírus. Segundo informações dadas pelo secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, a investidores da Bolsa de Valores, o déficit primário deste ano vai superar 4% do Produto Interno Bruto (PIB).

Lembremos que a meta fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020 permitia um rombo de até R$ 124,1 bilhões, o equivalente a 1,6% do PIB.

Atualizações

Os dados mais atuais sobre a situação da pandemia no DF, mostram que há 301 casos confirmados; 195 casos de infecções leve e os pacientes se recuperam em casa; 18 casos de infecções graves; e 13 de infecções críticas; houve também uma morte, de uma mulher de 60 anos que teria falecido no dia (22) deste mês, mas em razão da contraprova do teste, somente agora a notícia foi dada.

Fonte: Blog do Ulhoa

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