Os problemas de Nuno Espírito Santo parecem longe do fim no comando do West Ham. Contratado para substituir Graham Potter, o técnico português acumula três derrotas (para Arsenal, Brentford e Leeds United) e um empate (com o Everton) nos seus quatro primeiros jogos à frente da equipe. Agora, ele enfrenta mais uma possível dor de cabeça.

Segundo o jornal britânico The Sun, o meia Lucas Paquetá, um dos principais nomes do elenco, teria pedido para deixar o clube diante da sequência negativa de resultados. O West Ham ocupa a 19ª posição na Premier League, com apenas quatro pontos conquistados em 27 disputados, e corre sério risco de rebaixamento para a Championship. Paquetá, que completou 28 anos, não estaria disposto a enfrentar essa fase e quer sair já na próxima janela de transferências de inverno.

O clube londrino, de acordo com a publicação, estaria disposto a negociar o brasileiro por cerca de 60 milhões de libras (aproximadamente R$ 380 milhões), valor considerado alto, principalmente por conta do desempenho atual do jogador, que tem apenas três gols em dez partidas na temporada 2025/26. O Flamengo demonstrou interesse, mas não teria recursos financeiros para arcar com a contratação.

Paquetá foi recentemente absolvido pela Federação Inglesa (FA) de envolvimento em um escândalo de apostas esportivas ilegais, o que chegou a impedir sua transferência para o Manchester City. O jogador foi investigado por supostamente forçar cartões amarelos em quatro partidas entre 2022 e 2023 para beneficiar amigos em apostas suspeitas que envolviam quantias entre 8 e 470 euros, totalizando quase 120 mil euros em possíveis ganhos. Após análise das provas, ele foi inocentado e não recebeu nenhuma punição.

Apesar da crise dentro de campo, Nuno Espírito Santo ainda conta com respaldo da diretoria. O treinador teria recebido garantias de que seguirá no cargo pelo menos até janeiro, quando terá um orçamento disponível para reforçar o elenco na tentativa de reverter a má fase e evitar o rebaixamento.

Robinho afirmou, em vídeo gravado dentro da Penitenciária 2 de Tremembé, que tem rotina idêntica à dos demais detentos, sem privilégios ou regalias. Condenado por estupro coletivo na Itália, ele nega problemas psicológicos ou liderança entre os presos e destaca convívio comum com os outros reeducandos

Folhapress | 06:30 – 29/10/2025