Novas medidas incluem limite de transações em dispositivos não cadastrados e melhorias no suporte ao usuário; pagamento automático de contas será implementado em 2024

Por Cláudio Ulhoa

A partir do dia 1º de novembro, o Banco Central implementará novas regras para o uso do Pix, com o objetivo de aumentar a segurança dos usuários e reduzir a crescente incidência de fraudes. As mudanças serão especialmente voltadas para novos dispositivos, como celulares e computadores. Quem utilizar um novo aparelho sem realizar o cadastramento junto ao banco terá um limite de apenas R$ 2 por transação e R$ 1.000 por dia. Para aumentar esse limite, será necessário fazer o registro formal do equipamento.

O Pix, que conquistou rapidamente os brasileiros por sua praticidade e ausência de taxas, tem se tornado também alvo de criminosos, o que motivou o Banco Central a atualizar as normas de segurança. Além das restrições para novos acessos, as instituições financeiras serão obrigadas a abrir canais de suporte mais eficientes para auxiliar os clientes em casos de golpes, como o envio indevido de valores.

Outra novidade prevista para 2024 é a possibilidade de cadastrar contas de consumo, como água e luz, para pagamento automático via Pix, semelhante ao débito automático. A expectativa é que essa modalidade esteja disponível a partir de junho.

Atualmente, o Brasil conta com 168 milhões de usuários de Pix e mais de 800 milhões de chaves cadastradas. O Banco Central reforça que, para manter o sistema seguro e funcional, as inovações serão contínuas.

Essas medidas visam proteger os usuários e garantir que o Pix continue sendo uma ferramenta prática e confiável para os brasileiros.