PL monta plano para manter presença na campanha sem Bolsonaro, com uso de boneco de papelão e recursos de IA, enquanto lideranças do partido seguem em agendas próprias.

Com o ex-presidente preso, o PL busca alternativas para não perder visibilidade na campanha sem Bolsonaro. A estratégia combina aparições simbólicas e recursos digitais para suprir a ausência física nas ruas.

Entre as medidas avaliadas estão um boneco de papelão para eventos e o uso de IA em materiais de campanha, possibilitando interações automatizadas. O partido estuda formatos que gerem impacto midiático sem ferir regras eleitorais.

Ao mesmo tempo, outras lideranças do partido, como Michelle Bolsonaro e Nikolas Ferreira, concentram-se em suas próprias candidaturas, com agendas locais e viagens. As decisões foram detalhadas em apurações da reportagem, conforme divulgado pela reportagem.

Formato e uso do boneco e da IA

O boneco de papelão teria função simbólica, sendo exibido em atos públicos controlados. A IA auxiliaria na produção de vídeos e na resposta automatizada a eleitores, ampliando alcance sem presença presencial.

Participação de outras lideranças

O PL aposta em nomes do núcleo para manter a mobilização. Michelle e Nikolas, entre outros, devem aparecer em eventos locais, substituindo o papel direto que seria do ex-presidente.

Riscos legais e reação pública

Especialistas ouvidos dizem que o uso de bonecos e ferramentas digitais pode gerar questionamentos legais e políticos. Há preocupação com percepção do eleitor e possíveis contestações da oposição.