Pneu sob limite força mudança: limite de 25 voltas por jogo imposto pela Pirelli e ajustes da F1 obrigam equipes a adotar estratégia de duas paradas no GP do Qatar

A Pirelli anunciou para o GP do Qatar de 2025 um teto de 25 voltas por jogo de pneus, uma medida que já foi apelidada de pneu sob limite. A novidade altera radicalmente o planejamento de provas e treinos no circuito.

Além da restrição de uso, mudanças na organização da Fórmula 1 — entre logística e calendário — somam complexidade. Equipes terão de recalcular stint, consumo e janelas de pit para manter performance e segurança.

Com a soma das decisões, a tendência é clara: o GP do Qatar será disputado com pelo menos duas paradas por carro, exigindo ajustes em táticas de corrida, estratégias de ultrapassagem e conservação de borracha, conforme divulgado pela organização da Fórmula 1 e pela Pirelli.

Por que a regra foi criada

A Pirelli justificou o limite visando reduzir degradação excessiva e riscos de falha estrutural em condições extremas. O asfalto e as temperaturas do Qatar aceleram o desgaste, tornando o controle de stint prioridade para a segurança.

Efeito nas estratégias de corrida

Com o pneu sob limite, as equipes não conseguirão cumprir corridas com apenas uma parada. Planos com dois stints curtos e um médio serão comuns, e janelas de pit ficarão mais apertadas para viabilizar undercuts e proteger posições.

Cenário no GP do Qatar

O traçado do Qatar, com trechos de alta velocidade e curvas de carga lateral, tende a intensificar o aquecimento e o desgaste. Isso amplia o impacto do teto de 25 voltas e pode aumentar as oportunidades de ultrapassagem nas trocas de pneus.

O que podem fazer as equipes

Engenheiros vão priorizar gestão de borracha, ajustes de pressão e compostos mais duros nos treinos. Simulações de stint e combinações de pit stop serão avaliadas para minimizar perda de tempo e maximizar desempenho nas relargadas.