Iniciativa do prefeito Rodrigo Neves contrasta com o silêncio de Lula diante da tragédia

Por Cláudio Ulhoa

A prefeitura de Niterói (RJ) vai arcar com os custos do traslado do corpo da brasileira Juliana Marins, de 33 anos, que morreu após cair de um penhasco durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A medida foi anunciada pelo prefeito Rodrigo Neves (PDT), que se solidarizou com a família e afirmou já ter conversado pessoalmente com a irmã de Juliana, Mariana Marins, para agilizar o processo de repatriação.

A iniciativa da gestão municipal chama atenção diante da ausência de apoio por parte do governo federal. Até o momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não se pronunciou oficialmente sobre o caso, o que tem gerado críticas nas redes sociais e entre autoridades locais.

Juliana era moradora de Niterói e estava em viagem pela Ásia quando sofreu o acidente. Sua família, em meio à dor e à dificuldade financeira, passou dias apelando por ajuda para trazer o corpo de volta ao Brasil. A decisão da prefeitura veio como um alívio para os familiares, que agora aguardam os trâmites internacionais para a liberação do corpo.

A postura silenciosa do Palácio do Planalto, por outro lado, levanta questionamentos sobre o tratamento dado a cidadãos brasileiros em situações extremas no exterior.