Com perdas expressivas em São Paulo e em todo o país, partidos enfrentam desconfiança popular, enquanto eleitores buscam novas alternativas para lideranças políticas

Por Cláudio Ulhoa

A decadência do PSDB e do PT em São Paulo é um reflexo do que está acontecendo em todo o Brasil; os dois partidos, que já foram pilares do cenário político nacional, estão em queda livre. O PSDB, outrora símbolo de gestão moderna e de longa hegemonia no estado paulista, hoje não passa de uma sombra do que foi. Com sua base fragmentada e incapaz de se reinventar, o partido é cada vez mais irrelevante, vítima de sua própria arrogância e desconexão com os anseios da população.

O PT, por sua vez, enfrenta um cenário ainda mais preocupante. A legenda de Lula, que já mobilizou milhões com seu discurso de inclusão social, hoje não consegue mais enganar um eleitorado cansado de promessas vazias, escândalos de corrupção e um governo federal que desaponta em todos os aspectos. A perda de espaço do PT em São Paulo é apenas o começo de uma tendência que se espalha pelo país. Cada vez mais, estados tradicionalmente petistas têm rejeitado a sigla em favor de novas lideranças.

Enquanto Lula tenta manter sua base fiel com discursos repetitivos, a verdade é que o partido enfrenta uma crise de credibilidade e identidade. A população brasileira, atenta e cansada, busca alternativas mais conectadas com a realidade, deixando para trás siglas que representam um passado de má gestão, divisões ideológicas e prioridades distantes das reais necessidades do povo.

O enfraquecimento de PSDB e PT demonstra que o eleitor brasileiro está amadurecendo, exigindo uma política mais pragmática e menos ideológica. A queda desses gigantes pode ser um sinal claro de que novos tempos, com novas lideranças, estão surgindo no país.