PT e PSOL se opõem a projeto que protege alunos e professores no DF
Enquanto a violência cresce nas escolas, deputados da esquerda tentam barrar proposta que amplia a segurança nas unidades de ensino
A aprovação do Projeto de Lei nº 1211/2024, de autoria dos deputados Roosevelt Vilela (PL) e Thiago Manzoni (PL), marcou uma vitória da responsabilidade sobre a demagogia. O texto, aprovado pela maioria dos parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), torna obrigatória a instalação de câmeras de vídeo em todas as escolas públicas e privadas do DF, uma medida clara de proteção a alunos, professores e funcionários.
Mas, para a surpresa de muitos, a proposta foi duramente criticada e recebeu votos contrários de parlamentares do PT e do PSOL, entre eles Chico Vigilante (PT), Gabriel Magno (PT) e Fábio Felix (PSOL). Enquanto a população clama por mais segurança, os deputados de esquerda tentaram transformar o debate em palanque ideológico, alegando “violações de privacidade” e “criminalização do ambiente escolar”. Na prática, o discurso serve apenas para maquiar a velha resistência a medidas que impõem ordem e responsabilidade dentro das instituições públicas.
A incoerência é gritante. Nos últimos 15 dias, o Distrito Federal foi palco de episódios estarrecedores dentro de escolas: um professor flagrado estuprando uma criança de apenas quatro anos em uma creche no Itapoã; um aluno esfaqueando o outro no Riacho Fundo II; e, mais recentemente, um pai agredindo brutalmente um docente no Guará. Diante dessa realidade, não há espaço para discursos vazios. O que o povo quer, e precisa, é de ação, não de narrativa.
Ao votar contra o projeto, Chico Vigilante, Fábio Felix e Gabriel Magno se colocaram do lado errado da história: o lado que prefere o caos à disciplina, a retórica ao resultado. O que se espera de representantes eleitos é coragem para enfrentar a violência e proteger as crianças, não discursos teóricos que nada mudam no dia a dia de quem trabalha e estuda nas escolas públicas.
A sociedade precisa estar atenta. Quando parlamentares se opõem a um projeto que visa garantir segurança, é legítimo questionar: de que lado estão? Do lado de quem defende a integridade de alunos e professores ou do lado de quem se preocupa apenas em manter o discurso político vivo, mesmo que isso custe mais vítimas e tragédias dentro das salas de aula?