Covarde, ataque a Nikolas escancara o nível de intolerância e desespero que tomou conta da esquerda

Por Cláudio Ulhoa

O que aconteceu na noite de ontem na Câmara dos Deputados é mais do que um episódio isolado  é o reflexo de uma esquerda que, quando perde no argumento, parte para a agressão. O deputado federal Nikolas Ferreira foi surpreendido com um soco no estômago, pelas costas, desferido pela deputada Camila Jara (PT), sem aviso, sem diálogo, sem razão. Uma violência física covarde, cometida nos bastidores do Parlamento, o lugar que deveria ser o berço do debate democrático.

Surpresa? Nenhuma. O Partido dos Trabalhadores já demonstrou inúmeras vezes que, quando confrontado com ideias diferentes, prefere calar os adversários no grito ou, neste caso, na pancada. A atitude da deputada não representa apenas um ato isolado de descontrole, mas o retrato de uma ideologia que se alimenta do ódio à divergência.

E agora? O que fará o Conselho de Ética? Terá coragem de cumprir sua função e punir uma deputada por agressão física contra um colega de plenário? Ou vai fechar os olhos, como de costume, quando o agressor veste vermelho e ostenta a estrela do PT no peito?

O episódio com Nikolas é grave demais para ser varrido para debaixo do tapete. Quando um parlamentar é agredido dentro da Casa Legislativa por expressar suas opiniões, não é apenas ele que está sendo atacado  é toda a democracia que está sendo ferida. E o silêncio institucional diante disso será a pior das conivências.

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