
Soberano Opina | A opinião que se impõe
Por Cláudio Ulhoa
Quando o ladrão vira inocente e o patriota vira criminoso
O Brasil da justiça seletiva, onde bilhões desviados somem, mas o amor à pátria rende 27 anos de cadeia
Por Cláudio Ulhoa
Ah, o Brasil… essa terra onde ladrão de galinha apodrece na cadeia, mas quem rouba bilhões no governo vira ícone de “resistência”. É impressionante como Lula e o PT construíram um legado que daria inveja a qualquer manual de corrupção internacional: mensalão, petrolão, rombo no INSS, desvios na educação e condenações em várias instâncias. Sim, várias. Não foi uma, não foram duas, foram tantas que até faltou dedo para contar. E ainda assim, com a mágica de um STF militante, tudo evaporou, como se os bilhões nunca tivessem sumido dos cofres públicos.
Dilma, por sua vez, conseguiu a proeza de derrubar a economia inteira com pedaladas fiscais e uma incompetência que deveria ser estudada em Harvard. E o que aconteceu? Nada de prisão, claro. No máximo, um impeachment que ainda foi tratado como “golpe” pelos mesmos que drenaram recursos da nação.
Enquanto isso, Jair Bolsonaro, o “vilão” da narrativa, é condenado a 27 anos de prisão. Crime? Amar sua pátria. Defender seu povo. Ter coragem de dizer o que pensava sem pedir bênção ao establishment. Julgado não pelo povo, mas por uma corte que se comporta como se fosse o verdadeiro “pai da nação”.
E mesmo com provas, laudos e testemunhas mostrando que não houve ordem dele para golpe algum, a sentença veio pesada. Aliás, pesada até demais: 27 anos, como se fosse um serial killer de novela policial. Mas quando se trata de “justiça” brasileira, parece que o peso da lei não é medido em provas, mas em conveniência política.
E aí fica a pergunta: que leis são essas? O poder não emana do povo? Se emana, por que o povo não foi o juiz de Bolsonaro? O que se vê é um Brasil virado de ponta-cabeça, onde corrupto consagrado é aplaudido e patriota é algemado. Um país que precisa, urgentemente, reaprender o significado de justiça.