Por Cláudio Ulhoa
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito como presidente do Senado hoje à tarde, para os próximos dois anos. A eleição aconteceu durante a segunda reunião preparatória desta quarta-feira, dia que também marcou a posse dos novos senadores eleitos em outubro de 2022 e o início do ano legislativo na Casa. Pacheco venceu contra Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE), com 49 votos a 32. Não houve votos brancos. O resultado foi previsto, com Pacheco tendo o apoio de muitos partidos, incluindo o PT, MDB e o PSD, enquanto Marinho tinha o apoio do PL.
Em seu discurso após a reeleição, Pacheco condenou a polarização tóxica no Brasil e atribuiu a ela os ataques terroristas na Esplanada dos Ministérios em 8 de janeiro. Ele pediu que os brasileiros diverjam civilizadamente, reconheçam suas derrotas e respeitem as instituições públicas. Além disso, ele atribuiu à classe política a responsabilidade de combater práticas antidemocráticas, como o discurso de ódio, mentiroso e golpista. Ele afirmou que o Senado continuará a defender a democracia de forma intransigente.
Girão, em seu discurso como candidato, afirmou que o Senado estava “desmoralizado” devido à sobreposição de poderes. Ele retirou sua candidatura após o discurso e apoiou Marinho. Pacheco destacou a aprovação de projetos de defesa das mulheres e combate ao racismo, além da aprovação de projetos sociais importantes. Ele também mencionou o arquivamento de comissões parlamentares de investigação prejudiciais ao governo da época.