Campanha de Vacinação abrange diversas regiões administrativas e reforça importância da proteção contra doenças em meio ao surto de dengue e persistência da pandemia de covid-19
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) alcançou um marco importante na luta contra a dengue, vacinando 22.475 crianças desde o início da campanha, que teve início em 9 de fevereiro e segue até o dia 24. A região Sudoeste se destacou, registrando 4.574 doses aplicadas, abrangendo áreas como Águas Claras, Recanto das Emas, Samambaia, Taguatinga e Vicente Pires.
No Dia D de combate à dengue no Varjão, um novo ponto de vacinação foi disponibilizado pela SES-DF, possibilitando que moradores atualizassem suas cadernetas de vacinação, incluindo todas as imunizações do calendário de rotina. A campanha, voltada exclusivamente para crianças de 10 e 11 anos, oferece duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.
O militar Pedro William Rodrigues, residente no Paranoá, destacou a importância da campanha, levando sua enteada para se vacinar contra dengue e HPV. Ele ressaltou: “Esse tipo de campanha contribui para preservar a saúde e evitar possíveis doenças.”
Além do Varjão, a vacinação ocorreu em 18 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) em outras regiões administrativas. Aproveitando o momento, bebês, crianças, adolescentes, adultos e idosos também puderam se proteger contra outras doenças como covid-19, tétano e febre amarela.
Na tenda do Varjão, Adelina Machado Ludgero, 61 anos, enfatizou a importância da dose de reforço contra a covid-19, destacando a necessidade de manter-se atualizada com as vacinas disponíveis.
Para receber a vacina, é necessário levar documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação. A equipe de saúde está preparada para atualizar as cadernetas conforme necessário, possibilitando em alguns casos a aplicação de mais de uma vacina no mesmo dia.
Maria Inês Guedes, responsável técnica do setor de vacinas da SES-DF, salientou a importância da proteção contra diversas doenças, especialmente em meio ao surto de dengue e à persistência da pandemia de covid-19. Ela reforçou: “Com o cartão completo, as doenças circulam menos e a população fica mais protegida.”