Região antes esquecida atrai empreendedores e ganha nova identidade com infraestrutura e serviços

Com mais de R$ 630 milhões investidos em obras desde 2019, o Sol Nascente começa a escrever uma nova história. O que antes era conhecido como uma das maiores favelas da América Latina, hoje ganha status de polo em desenvolvimento, impulsionado por urbanização, iluminação, rede de esgoto, escolas, UPA, quartel dos Bombeiros e até uma nova rodoviária.

A transformação não só melhorou a vida dos moradores, como também abriu portas para o empreendedorismo. Mais de 500 novos negócios foram formalizados na região nos últimos seis anos, segundo a Junta Comercial. Pequenos comerciantes relatam aumento nas vendas e ampliação de seus empreendimentos, como é o caso de Misleide Martins, dona de dois mercados no Trecho 3, e Edmilton Ferreira, da peixaria “Coisas da Roça”, que viu o movimento crescer após o asfalto chegar.

A mudança é visível. A Fazendinha Solar, que atende escolas da capital com educação ambiental, e o comércio de materiais de construção de Quenede Guimarães são exemplos de como a nova infraestrutura mudou o perfil de consumo local. “Hoje as pessoas não compram só o básico. Querem acabamento, conforto”, diz ela.

A urbanização, segundo o administrador Cláudio Ferreira, é o começo de um futuro mais digno e promissor para os cerca de 108 mil moradores.

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