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terça-feira, 16 abril, 2024 - 06:43 AM
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‘Sou totalmente a favor do porte de arma desde que se cumpra os requisitos da legislação’, diz coronel Vasconcelos, que será pré-candidato a deputado federal pelo DF

Vasconcelos foi comandante-geral da Polícia Militar do DF, cargo que deixou para poder concorrer o pleito de outubro; uma das plataformas de sua campanha eleitoral será a defesa do porte e da posse da arma de fogo pelo cidadão comum

Por Cláudio Ulhoa / Ricardo Ulivestro

O ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Márcio Cavalcante Vasconcelos, será pré-candidato a deputado federal pelo DF nas eleições de outubro. A notícia foi anunciada pelo próprio militar durante entrevista aos jornalistas membros da Associação Brasileira de Portais de Notícias (ABBP), nesta quarta-feira (20).

O ex-comandante irá se filiar ao Movimento Democrático Brasileiro (MBD). O convite para entrar na sigla partiu do governador do DF, Ibaneis Rochae do presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), Rafael Prudente, ambos integrantes da legenda.

Na política, Márcio Vasconcelos, ou Vasconcelos, como é mais conhecido, disse que irá defender todas as pautas, mas terá como defesa principal, as questões ligadas à segurança pública.

“São muitas as pautas correlatas à segurança pública que têm um alcance no social e que têm um alcance na questão de gênero, têm alcance na questão de minorias e que podem ser trabalhadas, por exemplo, por um deputado de Brasília de qualquer partido. São pautas que fogem da ideologia partidária”, afirma Vasconcelos.

O militar teve um papel atuante no governo de Ibaneis Rocha, onde atuou, antes de ser alçado a comandante da PMDF, como subsecretário de Operações Integradas, da Secretaria de Segurança Pública. Mas em abril do ano passado, o governador o nomeou comandante-geral.

Na política, Vasconcelos comenta sobre o fortalecimento e a ampliação de políticas públicas e diz que eles quando bem aplicados em meio de projetos de cunho social podem tem um papel fundamental na construção de oportunidades para jovens saírem das drogas, ou então, na defesa da dignidade da mulher contra o feminicídio, crime que tido altos índices no país.

“Entendo que é muito importante essa presença de um parlamentar defendendo uma ou algumas instituições, ou uma bandeira, que seria o caso da segurança pública, ela afeta não somente a segurança pública, ela afeta o cidadão de Brasília”, afirma.

Arma de fogo

Um dos temas comentado por Vasconcelos foi com relação ao debate sobre o uso de arma de fogo pelo cidadão comum. Segundo o militar, hoje já é possível, dentro de todo tramite burocrático, ter a posse e o porte de arma de fogo. Caso eleito, ele diz que irá trabalhar junto aos deputados que também defendem essa proposta para que essa lei seja ampliada a um maior número de brasileiros.

“Eu tenho uma posição muito pessoal em relação a isso. Mas sei que é um tema muito polêmico. Eu acho que todo cidadão deveria e deve ter o direito de se defender e defender sua propriedade, sua residência, sua casa”, diz. “Desde que o cidadão cumpra os requisitos na legislação”, complementa.

:‘Eu sou totalmente a favor do porte de arma desde que ele cumpra os requisitos da legislação’, diz, Márcio Vasconcelos

Para Vasconcelos, uma legislação forte, que seja rigorosa com quem for adquirir arma de fogo, e seja feita por consulta popular, pode dar ao cidadão o direito de possuir arma de fogo. “A ampliação disso para uma posse é uma discussão no campo legislativo, e nós vamos entrar talvez numa consulta pública. Vamos entrar num plebiscito para perguntar. Eu defendo o direito do cidadão, nos termos da lei, de arma em casa para defender sua propriedade. Sou totalmente a favor do porte de arma desde que ele cumpra os requisitos da legislação.”

Geralmente, explica o militar, que fez questão de lembrar que, em 2021, a Polícia Militar recolher 1,6 mil armas das ruas. Essas armas, ilegais, afirma Vasconcelos, é que seriam as responsáveis pela maioria dos crimes cometidos contra a população no dia a dia. “O problema são as armas ilegais, aquelas que não têm registro, que são contrabandeadas e que entram pelas fronteiras de maneira ilegal”, lembra.

*Cláudio Ulhoa – Jornalista membro da Associação Brasileira de Portais de Notícias – ABBP

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