Taiwan busca reduzir tensões após manobras chinesas

Publicado em: 30/12/2025 18:05

Líder de Taiwan pede calma após exercícios navais e aéreos da China; governo diz que responderá com responsabilidade e evitará provocar escalada no Estreito

O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, afirmou que a ilha não pretende aumentar as hostilidades após extensas manobras militares realizadas por China em torno do território. Ele condenou as ações e pediu contenção nas respostas.

As forças chinesas conduziram cerca de 10 horas de exercícios com fogo real, incluindo disparos de projéteis nas águas ao norte e ao sul de Taiwan. O Ministério da Defesa de Taiwan informou a participação de 71 aeronaves e 24 embarcações.

A operação, chamada de Missão Justiça 2025 por Pequim, foi apresentada como um aviso contra interferências externas, em especial após venda de armamentos norte-americanos a Taipé no valor de US$ 330 milhões. Conforme divulgado pela FolhaPress.

Detalhes das manobras

Segundo autoridades taiwanesas, os exercícios incluíram lançamentos de projéteis e a exibição de novos navios de assalto. Pequim informou que as ações visam defender soberania e impedir forças separatistas, segundo comunicado oficial.

Resposta e diretivas de Taiwan

Lai Ching-te garantiu que a resposta de Taiwan será dada “com calma e determinação”, seguindo diretriz presidencial para evitar escalada e não provocar confrontos, conforme declarou o Ministério da Defesa de Taiwan.

Reações internacionais

O governo chinês reagiu condenando a venda de armas dos EUA, enquanto o ministro Wang Yi prometeu retaliação. A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, sugeriu que Tóquio poderia responder a um ataque hipotético, e a União Europeia afirmou que as manobras aumentam a tensão regional.

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