Taxa de desemprego no Brasil recuou para 5,4% no trimestre até outubro; renda média subiu 3,9% e a massa salarial avançou 5%, segundo o IBGE.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,4% no trimestre encerrado em outubro, renovando o piso histórico da série iniciada em 2012. O indicador recuou frente aos 5,6% do trimestre anterior e aos 6,2% de um ano antes.

O resultado ficou na base das expectativas do mercado, abaixo da mediana de 5,5% consultada. Analistas apontam que a leitura indica maior dinamismo na geração de empregos, embora haja variação regional e setorial nos números.

A renda média real dos trabalhadores foi de R$ 3.528, alta de 3,9% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A massa salarial habitual somou R$ 357,3 bilhões, com crescimento de 5,0%, conforme divulgado pelo IBGE.

Detalhes da Pnad Contínua

A Pnad Contínua, pesquisa domiciliar do IBGE iniciada em 2012, registra a relação entre pessoas desempregadas e a força de trabalho. A taxa de 5,4% refere-se ao trimestre móvel encerrado em outubro e capta movimentos recentes do mercado.

Renda média e massa salarial

O aumento de 3,9% na renda média real mostra recuperação dos ganhos médios, enquanto a massa de R$ 357,3 bilhões reflete expansão do rendimento total pago aos ocupados. Jornada e composição setorial influenciam esses resultados.

Impactos e perspectivas

Para especialistas, a queda da taxa de desemprego sugere melhora gradual do mercado de trabalho, mas desafios regionais persistem. Fatores sazonais, política econômica e emprego formal devem moldar os próximos trimestres.