Deputados Erika Kokay e Reginaldo Veras traem o DF e votam contra o Fundo Constitucional
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Parlamentares seguem orientação de Lula, colocando em risco saúde, educação e segurança no DF ao votar contra o fundo
Os deputados federais Reginaldo Veras (PV) e Erika Kokay (PT) optaram por seguir a orientação do governo Lula e votaram contra o relatório que preserva o Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). A decisão coloca em risco o acesso da população a serviços essenciais, como saúde, educação e segurança, mantidos em grande parte pelos recursos do fundo. A medida, caso aprovada nos moldes defendidos pelo governo, traria graves prejuízos financeiros ao DF nos próximos anos.
A postura de Kokay e Veras gerou forte reação nas redes sociais, onde eleitores classificaram o ato como traição à população de Brasília. Erika Kokay, que em 2019 virou ré por suposto desvio de parte do salário de uma assessora, agora é criticada por sua contradição política. À época, a Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que R$ 14,9 mil teriam sido repassados de forma indevida para contas da parlamentar. Kokay alegou que os valores eram contribuições partidárias, mas o caso segue sendo lembrado por eleitores indignados com sua atuação atual.
Além disso, Kokay foi investigada por apropriação de imposto sindical e recursos públicos do Sindicato dos Bancários, entidade que presidiu na década de 1990. Embora esse processo tenha sido arquivado, as acusações ainda pesam sobre sua imagem pública.
Já Reginaldo Veras, professor e ex-presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) em 2016, choca por sua incoerência. Na época, Veras visitou mais de 50 escolas públicas do DF e criticou duramente as condições precárias que encontrou. Contudo, agora, ao votar contra o FCDF, ele dá as costas à educação que afirma defender. Em 2022, Veras declarou apoio a Lula e criticou o modelo de saúde pública do DF, mas em 2024 vota contra o fundo que sustenta esses serviços? O eleitor de Brasília precisa ficar atento, parlamentares que votam contra a capital e favorecem interesses políticos não merecem o voto dos cidadãos.