Trump decide mudar nome do Pentágono para Departamento de Guerra
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai mesmo mudar o nome do Departamento de Defesa, sediado no Pentágono, para Departamento de Guerra. A ordem-executiva será assinada esta sexta-feira (5), e surge dias após o republicano ter afirmado que Guerra “tinha um som mais forte”.
A informação foi confirmada pela Casa Branca à Fox News, depois de Trump e o secretário de Defesa, Pete Hegseth, terem indicado que queria mudar o nome do departamento.
A ordem executiva prevê o uso do Departamento de Guerra como título secundário para o Departamento de Defesa, bem como a nomeação de “secretário de Guerra” para Hegseth.
Na quinta-feira (4), quando questionado sobre a mudança de nome, o (ainda) secretário de Defesa indicou também que poderia acontecer esta sexta-feira. “Eu diria para ficarem atentos amanhã”, declarou, citado pela CNN. “É algo que — as palavras importam. Os títulos importam. As culturas importam. E George Washington fundou o Departamento de Guerra. Veremos.”
Já na semana passada, em 25 de agosto, Trump também manifestou a sua intenção de mudar o Departamento de Defesa para Departamento de Guerra.
“Por que somos ‘Defesa’? Antigamente, era chamado de Departamento de Guerra, e tinha um som mais forte”, disse Donald Trump, durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca. “Soa melhor”, frisou.
“Não quero ser apenas defesa. Queremos defesa, mas também queremos passar à ofensiva”, atirou.
Trump argumentou, ainda, que durante as vitórias norte-americanas na 1.ª e na 2.ª Guerra Mundial o nome usado era Departamento de Guerra.
O Departamento de Guerra, destaca-se, foi criado por George Washington em 1789 e existiu até 1947, época em que foi reorganizado pelo então presidente, Harry Truman.
Em 1949, passou a chamar-se Departamento de Defesa, mantendo a designação há mais de três quartos de século.
Apesar da sugerida mudança de nome, Trump enfatizou os seus esforços para mediar o cessar-fogo e as tréguas nos conflitos globais, destacando os sucessos nos conflitos entre a Índia e o Paquistão e a Arménia e o Azerbaijão, entre outros.
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