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terça-feira, 21 maio, 2024 - 16:22 PM
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Artigo | Fechar com prudência, para abrir com segurança

Por Cláudio Ulhoa

O decreto do Governo do Distrito Federal, instituindo lockdown de 15 dias, dividiu a população entre os que apoiam a suspensão das atividades comerciais e de serviços, para conter o avanço da covid-19 e os que não aprovam.

Aprovar ou não aprovar o decreto é uma caso à parte. O importante no momento é salvar vidas.

No DF, o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus aumenta a cada dia, segundo dados da Secretaria de Saúde. Até quarta-feira (3/3), a Capital Federal alcançou 300.919 casos da covid-19.

Nas últimas 24h, foram registrados 1.520 casos — o segundo maior número de 2021 — e 13 mortes.

Ao todo, 4,9 mil pessoas morreram até o momento em decorrência da doença, o que representa 4,6% das pessoas que se contaminaram com o novo coronavírus.

Mesmo com as medidas adotadas pelo governo, a doença continua preocupando as autoridades. Entre as ações estão a intensificação da vacinação, a abertura de leitos de UTI – só nesta quinta-feira (4), são 50 novos leitos –, e suspensão de atividades comerciais e de serviços não essenciais até o dia 15 de março.

O governador Ibaneis Rocha (MDB) disse, ao explicar sobre a necessidade do decreto, que a vida das pessoas importa mais do que o ganho de algumas empresas. Mesmo reconhecendo o papel importante que o segmento comercial e empresarial tem para a geração de renda e emprego no DF, ressaltou que a única forma de proteger a população contra a doença é através de medidas preventivas.

De acordo com o Governador a culpa não é de nenhum setor, mais se o governo não conseguir interromper o fluxo de pessoas ficará difícil diminui o índice de transmissibilidade da doença no DF. O governador disse ainda que  Não deixará a população morrer sem atendimento.

A postura adotada pelo governo é a de fechar agora, antes que os leitos de UTI fiquem mais sobrecarregados do que já estão.

Atualmente a capacidade de ocupação de leitos de UTI na rede pública é de 97%. Assim, poderá reabrir o DF gradualmente, conforme foi feito em 2020.

No ano passado, antes dos hospitais de campanha começarem a funcionar, a escalada maior da pandemia só não foi possível, porque o governo soube a hora certa de fechar o comércio e suspender as atividades sociais. Evitou, assim, o colapso da rede pública de saúde e garantiu o atendimento a mais pessoas.

A posição do governo precisa, até o momento, ser defendida, já que estudos mostram que, além do uso de máscaras, da lavagem constante das mãos, e do distanciamento social, a suspensão de atividades para evitar que haja aumento inesperado do número de casos da doença.

Também é preciso aumentar a fiscalização em relação ao cumprimento do decreto e, principalmente, manter o controle de passageiros no transporte público para que não tenha superlotação.

Com prudência hoje, poderemos reabrir com segurança amanhã.

*Cláudio Ulhoa – Jornalista, membro da Associação dos Blogueiros de Política do Distrito Federal e Entorno – ABBP

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