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domingo, 19 maio, 2024 - 03:15 AM
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Até onde vai o direito de greve dos rodoviários em meio a uma pandemia?

A população Distrito Federal acordou nesta segunda-feira (3/5) sem os serviços de transporte público

Por Cláudio Ulhoa

O motivo, foi a paralisação por 24h, da categoria dos rodoviários do transporte público que reivindicam serem incluídos na lista do público-alvo a ser vacinado. Até abril, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte do Distrito Federal (Sittrater), cerca de 22 rodoviários morreram em decorrência da covid-19.

A greve, como toda paralisação, causou transtorno à população e gerou críticas à categoria. Uma delas seria o fato de que os rodoviários estariam abusando de suas competências e, com isso, fazia chantagem ao governo local para que a categoria seja inclusa nos grupos a serem imunizados nos próximos meses.

O direito à greve, por parte dos rodoviários, não foi discutido, mas sim, o seu fim. Daí surgiu também outra dúvida: quais seriam, de fato, as verdadeiras categorias a serem vacinadas?

No momento, a Secretaria de Saúde do DF está imunizando pessoas com idade acima de 60 anos, profissionais da saúde e da segurança pública; hoje também começou o agendamento para a vacinação de pessoas com comorbidades.

Em nota, a Secretaria informa que a pressão dos rodoviários não pode surtir efeito imediato, porque no DF, assim como no país, há um plano de vacinação que está sendo seguido à risca. E, assim sendo, as outras categorias, também consideradas essenciais, só serão incluídas no rol dos vacinados assim que houver mais doses dos imunizantes. A pasta disse que “reconhece a importância da vacinação dos rodoviários” e que “segue ampliando os grupos prioritários de vacinação contra a covid-19 nas possibilidades”.

“A pasta seguirá trabalhando para que os grupos de maior risco e os setores estratégicos da sociedade sejam imunizados o mais rápido possível, mas depende da produção e do envio de novas doses de vacina”, diz a nota da Secretaria de Saúde, enviada à imprensa local nesta segunda.

Portanto, o momento é de calma e diálogo, todo tipo de movimento contrário a esses dois princípios, podem vir a ser vistos como afronta ao poder público e também a toda a sociedade que, como milhares de outras categorias, não podem ficar sem os serviços essenciais, assim, um acordo entre as partes envolvidas seria a melhora opção no momento.

*Cláudio Ulhoa – Jornalista, membro da Associação dos Blogueiros de Política do Distrito Federal e Entorno – ABBP

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