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sexta-feira, 29 março, 2024 - 12:11 PM
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Criança sem cicatriz vacinal não precisa revacinar contra tuberculose

O Ministério da Saúde recomenda que crianças que não apresentarem cicatriz vacinal, após receberem dose da vacina contra tuberculose (BCG) não precisam ser revacinadas. O novo entendimento está alinhado com os procedimentos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do O Comitê Técnico Assessor de Imunizações (CTAI).

Estudos comprovaram a eficácia do imunobiológico também em crianças que não ficaram com cicatriz depois de vacinadas. A orientação foi encaminhada a estados e municípios na última sexta-feira (1º/2).

“Seguimos a recomendação da OMS com relação à BCG porque a ausência da cicatriz vacinal não significa que a criança não está protegida contra a doença. Essa medida vai facilitar ainda mais o calendário de vacinação das crianças, que conta, atualmente, com 14 vacinas, diminuindo uma dose que não traria benefícios adicionais a elas”, explicou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

A medida foi discutida com especialistas em 2018, durante reunião do CTAI, com base no último Position Paper, da OMS, publicado no ano passado.

nstituído em 1991, o comitê é integrado por representações de várias instituições ou organizações reconhecidas nacional e internacionalmente, como a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm); Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI); Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI); Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo); Organização Pan-Americana da Saúde (Opas); Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), entre outros.

PREVENÇÃO – A principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é com a vacina BCG, ofertada gratuitamente no SUS. Ela deve ser dada às crianças ao nascer, ainda nas maternidades, ou na primeira visita da criança ao serviço de saúde, o mais precocemente possível.

A vacina também está disponível na rotina dos serviços para crianças menores de cinco anos de idade. O imunizante, que necessita de apenas uma dose, protege as crianças das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

A vacinação é a forma mais eficaz de se prevenir doenças, por isso o Ministério da Saúde tem alertado a população, periodicamente, para a importância de se manter a vacinação em dia. A vacina BCG é uma das vacinas com maior adesão.

ALCANCE – Em 2017, registrou 96,2% de cobertura vacinal em todo o país, acima do preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de, pelo menos, 90%. Em anos anteriores a taxa da cobertura vacinal ultrapassada os 100%, sendo: 2011, 107,94%; 2012, 105,7%; 2013, 107,42%; 2014, 107,28%; 2015, 105,08%; 2016, 95,55%.

Os gestores têm até o mês de abril para atualizar, no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI), a situação vacinal local, mas dados preliminares já indicam uma cobertura, em 2018, de 87,5%. “Não podemos descansar com relação à vacinação. Só com altas coberturas vacinais é que conseguimos manter bem longe das nossas crianças doenças como a tuberculose, que pode até matar”, enfatizou Carla Domingues.

O Ministério da Saúde oferta, gratuitamente, nas mais de 36 mil salas de vacinação do SUS, todas as vacinas recomendadas pela OMS no Calendário Nacional de Vacinação. Atualmente, são cerca de 300 milhões de doses de imunobiológicos por ano para combater mais de 20 doenças, em todas as faixas etárias.

Há, ainda, as vacinas especiais, destinadas a grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).

Da Agência Saúde com Ministério da Saúde

 

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