Bilionário afirma que o Deep State americano financiou ONGs no Brasil para influenciar o pleito; oposição pede investigação e CPI pode ser aberta

Por Cláudio Ulhoa

A recente declaração de Elon Musk, afirmando que o Deep State dos Estados Unidos financiou a eleição de Lula em 2022, acendeu um alerta sobre a influência estrangeira no processo eleitoral brasileiro. A denúncia, levantada pelo senador republicano Mike Lee e endossada pelo bilionário, aponta que a USAID – agência americana de desenvolvimento – teria investido milhões de dólares em ONGs que, direta ou indiretamente, influenciaram o pleito.

Os dados mostram que, apenas em 2024, a USAID destinou mais de 20 milhões de dólares ao Brasil, supostamente para programas ambientais e apoio a populações vulneráveis. No entanto, a conexão com organizações ligadas a Jorge Soros e até ao influenciador Felipe Neto levanta questionamentos sobre a real finalidade desses recursos.

Se confirmada a ingerência, a soberania brasileira teria sido violada, colocando em xeque a legitimidade da eleição. Parlamentares da oposição já falam na necessidade de uma CPI para apurar o caso e até cogitam um pedido de impeachment.

O fato é que a influência estrangeira no Brasil não é novidade, mas a revelação de Musk dá novos contornos à discussão. Agora, cabe às autoridades investigarem e darem respostas concretas à população. Afinal, democracia sem transparência é apenas uma ilusão.