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quinta-feira, 2 maio, 2024 - 16:56 PM
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GDF estuda criar força de segurança para proteger servidores da Saúde

O SindSaúde-DF enviou um ofício ao governador Ibaneis Rocha (MDB) pedindo a criação de um batalhão de policiais que atue exclusivamente nas unidades de saúde a fim de evitar agressões e insultos aos servidores

Por Cláudio Ulhoa

O Governo do Distrito Federal (GDF) começou a avaliar a proposta feita pelo Sindicato dos empregados em Estabelecimento de Serviços de Saúde em Brasília (SinSaúde-DF) que pede a criação de um batalhão hospitalar para garantir aos profissionais de saúde e aos pacientes mais segurança no dia a dia e evitar agressões e insultos nas unidades públicas da Secretaria de Saúde.

Segundo o pedido encaminhado ao governo, a criação de uma força de segurança especial para os servidores é preciso em razão do aumento de casos de violências contra servidores da saúde no último período. Segundo a categoria também pede a fiscalização nos postos, unidades de saúde e hospitais seja intensificada.

“Em curto prazo, pedimos para que aumentem o número de vigilantes nas unidades. Em médio prazo, pedimos que designem policiais para atuarem exclusivamente nos hospitais. Queremos segurança, principalmente, nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e pronto-socorros que são os locais onde as pessoas costumam estar mais tensas”, diz a presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues.

Os casos de violência em hospitais são comuns não só no DF, mas no país inteiro. É comum assistirmos nos noticiários televisivos pacientes agredindo profissionais de saúde e, alguns casos, deteriorando a própria infraestrutura das unidades de saúde e hospitais. No DF, por exemplo, conforme saliente Marli Rodrigues, existem inúmeros casos de violência e agressão que nem chegam a ser registrados nas delegacias, mas que, se somado, apontaria para um índice ainda maior desse tipo de violência.

“São ameaças de morte, de agressão, xingamentos. Precisamos cuidar dos servidores para que eles possam prestar um serviço de qualidade à população”, diz a presidente do SinSaúde-DF.

Em resposta ao sindicato, o governo local disse que lamenta os recentes acontecimentos envolvendo agressões físicas e verbais aos profissionais de saúde da linha de frente de atendimento e que se solidariza com todos os profissionais que passaram por estes episódios. “É inadmissível que servidores públicos sejam tratados desta forma no desempenho de suas funções em prol da assistência à Saúde no Distrito Federal, independente do setor que atuem”, diz o GDF, por meio de nota da sua Secretaria de Saúde.

A pasta comunicou ainda que, devido aos últimos acontecimentos, está providenciando reforço na segurança das unidades e estuda alternativas para evitar que mais episódios lamentáveis deste tipo ocorram.

*Cláudio Ulhoa – Jornalista membro da Associação Brasileira de Portais de Notícias – ABBP

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