Governo exonera ministros-parlamentares para garantir apoio nas eleições do Congresso
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Estratégia busca fortalecer alianças com os futuros líderes da Câmara e do Senado, alinhando Executivo e Legislativo para os próximos anos
Por Cláudio Ulhoa
O governo federal anunciou a exoneração temporária de todos os ministros que também são parlamentares, permitindo que eles retornem ao Congresso Nacional para participar das eleições das Mesas Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A medida é vista como estratégica para fortalecer a relação entre o Executivo e os futuros líderes do Legislativo.
No Senado, o favorito ao cargo de presidente é Davi Alcolumbre (União-AP), enquanto, na Câmara, Hugo Mota (Republicanos-PB) desponta como o nome mais apoiado pelo Planalto. Apesar da segurança na vitória dos dois candidatos, o retorno dos ministros é interpretado como uma demonstração de apoio e alinhamento político.
Entre os senadores que reassumirão seus mandatos estão Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Transportes) e Carlos Fávaro (Agricultura). Já na Câmara, os ministros que deixarão temporariamente suas pastas para votar incluem Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Luiz Marinho (Trabalho), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Juscelino Filho (Comunicações), André Fufuca (Esporte), Celso Sabino (Turismo), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Marina Silva (Meio Ambiente).
A ação reforça a importância do diálogo entre os poderes e evidencia o esforço do Executivo em garantir apoio político sólido para a gestão dos próximos anos.