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sábado, 18 maio, 2024 - 16:45 PM
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Ibaneis classifica convocação de greve dos professores como ato político

Para o governador, a categoria estaria sendo manipulada pela diretora do Sinpro-DF, Rosilene Côrrea que é do PT e candidata ao GDF nestas eleições; “e a gente sabe que ela tem uma conotação bastante política”

Por Cláudio Ulhoa

Enquanto o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) visitava obras no Centro Interescolar de Línguas (CIL), na região administrativa de Riacho Fundo I e em seguida inaugurava um CIL no Riacho Fundo II, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), convocava greve para esta terça-feira (22).

O governador foi indagado sobre o assunto é respondeu de forma taxativa: “A gente sabe que ela [a greve] tem uma conotação bastante política, em especial por conta da presidente do sindicato já ter se colocado como candidata ao Governo do Distrito Federal”.

Para o governador, o fato de que uma das diretoras do Sinpro-DF ter colocado seu nome à disposição do Partido dos Trabalhadores para concorrer ao GDF nas eleições de outubro deste ano, mostra que a greve está sendo manipulada para fins políticos.

“A gente vê com muita tristeza. As crianças estão aí há quase dois anos afastadas do convívio escolar. Nós não temos nenhum tipo de problema que leve a uma greve”, comentou o emedebista”, lembra o governador.

Rosilene Côrrea já colocou seu nome à disposição do PT-DF para ser candidata ao GDF em outubro deste ano
foto: Marcelo Camargo

O Sinpro-DF também marcou para esta terça-feira, uma assembleia-geral para discutir assuntos relacionados à recomposição salarial, segurança sanitária no ambiente escolar, combate à reforma administrativa, novo ensino médio e luta contra a implementação de projetos, como homeschooling, voucherização do ensino e militarização das escolas.

Mas o governador rebate essas reivindicações e afirma que a paralisação está sendo orquestrada pela candidata do PT que estaria usando da categoria para fazer palanque a fim de promover sua pré-candidatura. “A gente espera que os professores e os educadores não sejam usados por essa vontade política de prejudicar as nossas crianças e os nossos adolescentes”, observou Ibaneis.

A denúncia feita por Ibaneis está acompanhada pelo fato de que os alunos da rede pública – a rede particular já retornou os estudos e conseguiu manter o ensino a distância – estão há quase dois anos sem aulas presenciais. Outro ponto a se destacar é fato de que as aulas retornaram na semana passada, ou seja, a paralisação poderia ter ocorrido antes do retorno das aulas, para não ocasionar possíveis perda aos estudantes.

Especialistas apontam uma verdadeira “tragédia” na interrupção do aprendizado de crianças e jovens, mas nada disso parece impedir o sindicato de iniciar uma greve que pode se arrastar por semanas ou quem sabe, por meses.

*Cláudio Ulhoa – Jornalista membro da Associação Brasileira de Portais de Notícias – ABBP

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